Ascensão e queda: as empresas passam por processos de gênese, crescimento, colapso e desintegração.
Um elemento essencial do declínio é a falta de flexibilidade: quando estruturas e padrões de comportamento se tornam tão rígidos que a empresa não pode mais adaptar-se às situações cambiantes, ficando incapaz de levar adiante processos criativos e inovadores.
Enquanto startups em crescimento exibem uma agilidade e versatilidade quase sem limites, as pesadas estruturas perdem sua capacidade de resposta aos novos desafios.
Como vivemos continuamente num processo de desafio-resposta, inovações tendem a aparecer em cena, derrubando estruturas com menos flexibilidade.
A gênese da inovação consiste na transição de uma condição estática para uma atividade dinâmica.
Também em nossos corpos a flexibilidade é essencial.
Além de diminuir o risco de lesões, reduz tensões musculares, melhora a capacidade de coordenação e aumenta a circulação sanguínea local.
É essencial manter a noção de estruturas flexíveis, dinâmicas, aptas à transformação.
Isto é muito válido para a vida de cada um de nós, que tendemos a agarrar-nos a um estado de permanência, como se pudéssemos suspender o tempo.
Mas estamos em transformação permanente, contínua. A estabilidade não existe: tudo é transição.